A tireóide e essencial para o bom funcionamento do
organismo. Ela é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Sua
principal função é a produção e armazenamento dos hormônios tireoidianos: T3 e
T4. A produção desses hormônios é feita após a estimulação das células pelo
hormônio da hipófise TSH. Os hormônios (T3 e T4) são responsáveis por regular o
nosso metabolismo, por isso pode haver perda ou ganho de peso quando há alguma alteração.
Sinais e sintomas de possível irregularidade
na glândula tireóide: Cansaço, sonolência, unhas quebradiças, aumento ou
diminuição de peso, desânimo, perda de cabelos, peles seca, constipação ou diarréia,
ansiedade, perda de apetite.
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição na produção dos
hormônios T3 e T4. Esse mal atinge tanto homens quanto mulheres, mas a
incidência é maior entre as mulheres e aumenta com a idade, principalmente
depois dos 35 anos. O metabolismo de quem tem hipotireoidismo
é mais lento devido à diminuição dos hormônios da tireóide T3 e T4. A
melhor maneira de "acelerar" o metabolismo é ter uma alimentação
saudável e fracionada, praticar atividade física regularmente e fazer o
tratamento adequado. Alguns sintomas que podem indicar
hipotireoidismo: depressão, cansaço, perda de cabelos, pele ressecada, unhas
quebradiças, fadiga, perda de apetite, prisão de ventre, anemia, aumento de
peso, tornozelos e rosto inchados, menstruação irregular e colesterol elevado. Na presença de mais de um
desses sintomas é importante que consulte um médico.
O hipertireoidismo se desenvolve quando há um aumento excessivo na
produção dos hormônios T3 e T4. Dessa forma, o organismo trabalha de forma mais
acelerada. Esse processo resulta em estado metabólico hiperativo ocasionando
processo de a digestão aumentantado e consequentemente,
ocorre má absorção de determinados nutrientes. Alguns sintomas estão relacionados
com o aumento desses hormônios e possível diagnóstico de hipertireoidismo:
aumento da freqüência cardíaca, perda de peso, tremores, fraqueza muscular,
nervosismo, queda de cabelos, alterações na pele, diarréia, sudorese e
diminuição do fluxo menstrual (em mulheres).
Orientações
nutricionais - HIPOTIREOIDISMO
Alimentos importantes que devem ser consumidos
com maior frequencia:
Frutos do mar, verduras verde
escuras, frutas e vegetais amarelos e alaranjados, cereais enriquecidos e
laticínios com pouca gordura. Nesses alimentos você terá o iodo e a vitamina A.
A carência simultânea desses micronutrientes pode agravar os quadros de
hipotireoidismo.
Coma com moderação alimentos
bociogênicos (que provocam aumento da glândula tireóide): repolho,
couve-de-bruxelas, brócolis, espinafre, couve-flor.
Aumentar o consumo de peixes de
alto mar (sardinha, salmão, cavalinha, arenque), óleo de linhaça e de canola,
castanha do Pará e nozes que são ricos em ômega 3 e 6.
Para a tireóde trabalhar melhor
é aconselhado aumentar a ingestão de alimentos ricos em selênio (peixes, alho,
cebola, nozes e castanhas), zinco (leguminosas: feijão , lentilha, cereais integrais, peixes de mar) e ferro
(carnes, folhas verde escuras).
Consuma alimentos ricos em
bioflavonóides (amora, uva, chá verde, cebola, alho), pois são
antinflamatorios.
Faça uso do sal iodado.
Orientações nutricionais –
HIPERTIREOIDISMO
Alguns
alimentos que ajudam a diminuir a tiroxina, hormônio que controla o metabolismo
e o estado de ânimo, são: amendoim,
couve, couve de bruxelas,
rabanete e repolho.
Todos estes alimentos contém caféico e ácido clorogênico que são elementos com
propriedade anti-tiroideanas.
Plantas ricas em acido caféico: abóbora,
aipo, alface, laranjas, limões e
figo.
Plantas ricas em acido clorogênico: abacate,
ameixa, berinjela, cenoura, pepino, pêssego, pimentão e trigo.